domingo, 3 de abril de 2011
Convocação
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Agradecimento
Indignação
Queridos governantes de Cambuquira
É inacreditável que o circuito das águas minerais do Sul de Minas não conste no Ministério de Turismo como roteiro turístico. É por isso que dentro desta falta de vontade e interesse nosso, o estado, que também nos ignora, nada faça, mesmo sendo órgão gestor deste patrimônio público que lhe foi concedido.
Se nem somos reconhecidos pelo estado de Minas como roteiro nacional, é por falta de se reportar a Secretaria de Turismo mineiro e exigir que tal aconteça, conforme proposto pela própria ouvidoria do Ministério em Brasília, após denúncia que fiz.
Peço a Prefeitura de Cambuquira que tome as devidas providências para colocar nossa Cambuquira no roteiro dos turistas nacionais e internacionais.
Aguardo ansiosamente que o prefeito tome esta atitude, pois nada mais é do que um marketing gratuito, que não foi usado até agora.
Se não nos orgulharmos da riqueza que possuímos em nosso território, e não fizermos a divulgação nacional, nunca seremos valorizados, por desconhecimento de nossa existência...
Obrigada.
Marilia Noronha
Abaixo, segue a correspondência enviada e a sua resposta:
Assunto: Indignação
Inacreditável que o Circuito das águas mineralizadas do Sul de Minas Gerais, a maior concentração do planeta terra, gaseificadas no solo, reconhecidas pelo Ministério da Saúde como medicina alternativa, não conste no site do MT... A ignorância de águas tão nobres por parte do Governo Federal é que tem sido a causa da exploração pela Nestlé da água de São Lourenço.
Se o próprio ministério não reconhece a grandeza deste aquifero, imagine o fim que terá o Guarani.
Onde está a soberania deste país e o profissionalismo do ministério???
Necessário se faz,que o Ministério divulgue, para que impossibilite uma exaustão do aquífero, por falta de reconhecimento de sua importância.
São milhares de anos de residência no solo para serem vulgarizadas em garrafões de 20 litros, desconhecendo seu potencial curativo.
A grécia antiga não fez isso!!!
Cara Sra. Noronha,
As informações que constam no sítio do MTur são provenientes dos órgãos oficiais de turismo de cada estado. Dessa forma, são colocados no website do Ministério somente os destinos que nos são disponibilizados via secretaria de turismo estadual.
Nossa orientação, então, é que a senhora procure a Secretaria de Turismo de Minas Gerais a fim de solicitar que este destino seja incluído no rol de destinos turísticos brasileiros no sítio do Ministério do Turismo.
Os contatos estão disponíveis em www.turismo.gov.br > links úteis, na parte inferior da página.
Atenciosamente,
Alessandra de Oliveira
Ouvidoria/ Gabinete do Ministro
Ministério do Turismo
(61) 2023-8000
ouvidoria@turismo.gov.br
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Ong Nova Cambuquira informa
Comunicamos que os membros da ONG serão avisados com antecedência da data a ser realizada a eleição da nova diretoria.
Comunicamos também que recebemos intimação, para uma audiência de conciliação, no FÓRUM de Cambuquira, com a CODEMIG, a respeito da ação civil pública para que obras fossem realizadas na fonte do Marimbeiro, após anos de inundação sucessivas e descaso com as obras necessárias, conforme laudo fotográfico constante no processo.
Relataremos como foi, posteriormente.
Vice em exercício
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Carta - Resposta
Em nome da verdade responde a ONG Nova Cambuquira:
O doc. do Dr. Marco Antônio, datado em 04/11/2009, pede cumprimento do TAC, não citando o nome da firma (falha minha, acredito que, como médico, estivesse somente preocupado com a saúde da população), apenas pedindo que o saneamento básico seja instalado no município. Não sei qual é o TAC e seu teor, acredito que trate do mesmo assunto: saneamento. Se bem que gostaria de entender como Guarujá e tantos outros grandes municipios do Brasil tem tanta virose, mesmo com água tratada. Ao que tudo indica acontece no verão, com comida, falta de higiene nas mãos, praia etc...
O Ministério Público expede intimação para a Prefeitura em 12/11/2010. Em nome da verdade, o Ministério Público realmente é quem moveu a ação.
A bem da verdade, a ONG realmente não tem em seu bojo membros juristas, para ajudá-la na compreensão de tantos descaminhos, quando a situação é muito simples.
Se tivessemos sido escutados e respeitados quando ganhamos em segunda instância em Belo Horizonte e o ex-prefeito tivesse instalado o SAAE, em nome da verdade, hoje não estaríamos tendo que nos defender, pelo meu parco entendimento deste processo.
Em nome da verdade, a ética, o bom senso e a vontade política têm que prevalecer, para que a sociedade civil seja respeitada nas diretrizes que, como cidadãos, querem caminhar rumo ao seu futuro, não tendo que se preocupar com assuntos desta natureza, por acreditar que seus políticos, tanto a nível de executivo e legislativo, realmente assumam o papel de representantes do povo.
Em nome da verdade, que sempre me norteou, peço desculpas pela errata, mas continuo muito feliz por ter o povo de Cambuquira ainda o direito de escolher o que é melhor para nosso saneamento em detrimento de toda pressão que sofremos.
Confiamos no executivo atual, que sabiamente saberá implantar o SAAE, para que possamos, em curto prazo, termos nossa água tratada.
Marilia Noronha, em nome da verdade...
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Grande vitória cambuquirense - Copasa x SAAE
O juiz de Cambuquira deu a sentença sobre o processo do Dr. Marco Antônio Felix, que pedia a entrada da COPASA em nossa cidade.
Rejeitou a entrada da COPASA em Cambuquira e deu a municipalidade o direito de tratar sua água pelo SAAE, escolha anteriormente feita pela população e que preserva assim a soberania do povo e mais que isso: além de termos o saneamento instalado, teremos um custo de manutenção muito menor.
Aos que acompanham a privatização em vários setores mineiros, entendem que termos o risco de nossa água da Serra ser privatizada seria uma questão de tempo, já que a própria Assembléia do Estado declarou que a COPASA é privatização branca, o que, por declarações do ex-presidente da referida entidade, será o saneamento privatizado em todo país em breve.
Não preciso explicar o que isso quer dize, o fato de um país estar cedendo seus aquíferos para estrangeiros.
Quanto a Prefeitura Municipal, a mesma já dispoe da verba, através da FUNASA, e deverá instalar a primeira ETA e dar andamento em um máximo de um ano, podendo sofrer consequencias, multas, em se tratando de atraso no cronograma de obras.
Apesar da pouca conscientização, esta cidade vem dando exemplo para a região de cidadania e soberania sobre seus bens mais preciosos.
Ao Prefeito nossa admiração por aceitar o desafio de instalação do SAAE, em respeito a seu povo!
Ao Juiz de Direito, Dr. Márcio Bemfica, nossa admiração, pela lisura e imparcialidade!
Marilia Noronha
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Água na fonte versus água engarrafada
Pois bem, foi com base nesses ensinamentos que chegamos à seguinte conclusão:
TODA ÁGUA NA FONTE É MINERAL – “ÁGUA VIVA”;
TODA ÁGUA ENVASADA PODE SER POTÁVEL, MAS NÃO É MINERAL – “ÁGUA MORTA”.
Raciocinemos juntos. O Código de Águas Minerais diz, em seu Artigo 1° - “Águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa.” (grifo nosso).
Fica claro, ao longo de vários Artigos e Parágrafos do Código de Águas Minerais, que a ação medicamentosa é condição essencial para que uma água seja classificada como água mineral. Lembremo-nos das águas oligominerais, que mesmo sem possuir elementos químicos dignos de nota, são classificadas como “águas minerais” por terem ação medicamentosa...
Partindo deste princípio, estabelecido por Lei, e considerando as CTP anteriormente citadas, entendemos o que vem a ser uma água mineral, em nosso ponto de vista.
É uma água quimicamente desequilibrada, tomando-se como base as condições de temperatura e pressão no interior do aqüífero e na superfície onde a água emerge.
Através dos tempos, a água atinge um “equilíbrio químico” bastante satisfatório, sob as condições de temperatura e pressão reinantes no interior do aqüífero. Quando ela atinge a superfície, a pressão e a temperatura mudam (sem falar nos raios solares) provocando uma rápida retomada das reações químicas em busca do equilíbrio para as condições reinantes no novo ambiente. A água então se torna reativa. Quimicamente falando: “viva”.
Portanto, quando a água emerge em uma nascente mina ou fonte, vinda do interior de um aqüífero, ela é “viva” e vai “morrendo” à medida que o tempo passa. De uma água desequilibrada quimicamente, reativa ou uma água “viva”, ela vai se transformando em uma água equilibrada quimicamente, não reativa, ou seja, uma água que está “morrendo”.
Não nos esqueçamos que, aproximadamente 20 horas após a surgência, a radioatividade de uma “água radioativa na fonte” é zero...
Desse modo, as águas “vivas” seriam “medicamentosas” ou minerais e as águas “mortas” apenas boas para a hidratação dos seres vivos, desde que não estejam poluídas.
Resumindo: quando ingerimos uma água “viva”, ela entra em nosso organismo reagindo quimicamente em busca do equilíbrio, cedendo ou capturando elementos químicos (inclusive os maléficos “radicais livres”?), em estrita obediência às Leis da Química.
Podemos então dizer que esta é uma água mineral ou uma água medicamentosa. Melhor ainda – uma água “viva”!
Portanto, em nossa opinião, na “surgência” toda água é água mineral, é água “viva”, é alimento, é vida!
Elas poderão ser diferenciadas entre si em função da composição e teor químico, assim como os alimentos.
Esta, certamente, não é a opinião dos “hidrocidas” que só pensam em engarrafá-las, visando somente lucros e mais lucros. Danem-se as verdadeiras águas minerais (somente na fonte).
Um grande e “vivo” abraço.
“Circuito das Águas, a maior e mais completa Província Hidromineral do Sistema Solar”
Gabriel T. F. Junqueira
Hidrogeólogo