domingo, 25 de outubro de 2009

Ong Nova Cambuquira

"Temos certeza que todos os cambuquirenses sabem da luta da ONG Nova Cambuquira e não vão se deixar levar pelas inverdades de certos 'representantes do povo'.Este blog mais uma vez parabeniza a coragem e a postura ética dessa entidade que sempre se colocou na defesa do nosso maior patrimônio que é a ÁGUA e do meio ambiente em que vivemos."

Postado por Antonio Almeida

O minério não tem duas safras

Minas não será o chapeuzinho vermelho, como quer o ministro das Minas e Energia Edison Lobão. O desabafo é do deputado federal José Fernando Aparecido de Oliveira (PV), que luta desde o início do seu mandato para fazer o novo marco regulatório da mineração, incluindo o aumento dos royalties, o que beneficiará Minas - produtor de 70% do minério brasileiro - e outros Estados produtores.
Hoje, 20 projetos discutem, no Congresso, os royalties dos minérios. O próximo capítulo da novela começa em breve, com a criação de uma comissão especial na Câmara Federal para debater o novo marco regulatório da mineração. No petróleo o final foi feliz ainda na gestão de Fernando Henrique Cardoso, com benefícios a Estados produtores como o Rio de Janeiro, agora de olho no pré-sal. No caso da mineração, a nova lei, se votada, pode incluir tópicos importantes como a desmontagem dos Departamentos Nacionais de Produção Mineral (DNPMs) -, que seriam transformados em uma única agência reguladora. "Afinal", diz-me José Fernando, "da forma simplória como são feitos os registros de jazidas de minério, quem supostamente chega primeiro bebe água limpa, ou minério limpo". Enquanto isso, a corrupção cresce como mato nos DNPMs em relação às pequenas, médias e grandes jazidas - realidade que o deputado do PV mineiro quer mudar com a agência reguladora.

José Fernando pede o apoio da bancada de Minas e de outros setores do Estado para a luta pelo novo marco regulatório da mineração, que é importante para o país e mais ainda para Minas - o maior produtor mundial de minério, que não tem duas safras, como lembra o velho slogan. Precisamos, para cobrir os buracos, de montanhas de royalties para que Minas, como a Itabira de Carlos Drummond, não seja apenas um retrato dolorido na parede.

sábado, 24 de outubro de 2009

Ofício nº. 32/09
Serviço: ONG Nova Cambuquira
Para: Érica Drumond
Assunto: Verba reforma Parque de Cambuquira



Cambuquira, 07 de outubro de 2009



Prezada Sra. Érica Drumond,
A ONG Nova Cambuqui ra, preocupada há mais de dez anos com o estado caótico que a COMIG e posteriormente denominada CODEMIG, desconheceu a importância do Parque das águas de Cambuquira mesmo mediante sucessivas audiências públicas e pedidos não só a estes órgãos como aos próprios Governadores, para que o estado de Minas detentor da conservação do patrimônio público não só fizesse as obras emergenciais,bem como posteriormente a conservação do patrimônio a ela conferido, e pela falta destas mesmas atitudes,acabou ocasionando danos e turisticamente inviabilizando esta cidade de trabalhar com turismo,visto que seu maior chamariz de divulgação,o produto,estava dilapidado pelo próprio estado de Minas, justifica-se pedido pelos motivos abaixo citados:

1) Visto que o Governador está investindo pesadamente no Centro administrativo
E que conforme descrito abaixo, a verba é da CODEMIG
VEJA
» Revistas » Edição 2128 / 2 de setembro de 2009
“Cinco mil operários trabalham em ritmo acelerado há dois anos para finalizar a Cidade Administrativa ainda neste governo.
Ao fim, ela terá consumido 1,4 bilhão de reais: as obras civis custarão 1,2 bilhão de reais e os móveis e equipamentos outros 200 milhões de reais. Só as 22 000 cadeiras, os 10 000 armários e as 1 000 mesas harmonizados com as linhas de Niemeyer demandarão 80 milhões de reais. Aécio Neves explica que os recursos não saíram dos cofres do Tesouro estadual, mas da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), uma estatal abastecida com royalties das mineradoras e que só pode gastar seus recursos em obras de infraestrutura.
Pelo cronograma oficial, o palácio e o auditório já estarão prontos em dezembro deste ano. Aécio pretende despachar em seu novo gabinete já em janeiro. Os demais prédios poderão ser ocupados a partir de março. Mas a realocação dos funcionários ocorrerá de forma gradual até o fim do próximo ano – antes, portanto, que o novo governador tome posse.”


2) Visto que,em reunião que tivemos com a Sra. em Belo Horizonte,onde entregamos farta documentação e diagnóstico sobre esta cidade e suas necessidades,com oficio também da Hotelaria e Associação comercial
Que nesta mesma reunião a Senhora afirmou que conhecia o problema e que Cambuquira precisaria de mais de 4 (quatro) milhões para esta reforma com o intento de revitalizar o turismo nesta cidade
A ONG Nova Cambuquira, sabedora do interesse da Sra. Como Secretária de Turismo do Estado,que tem feito um belíssimo trabalho de divulgação no exterior,das potencialidades do turismo mineiro,vem respeitosamente requerer que interceda junto ao Governador Aécio Neves e CODEMIG,que destine as verbas necessárias para reconstrução adequada das instalações do Parque das Águas de Cambuquira,necessidades conforme fotos ilustrativas no CD entregue em mãos.
Nós da sociedade civil ainda acreditamos que a responsabilidade deve ser solidária ,é claro que nós não estamos nos furtando de nossas responsabilidades enquanto administração pública e civil,mas exigimos que o Patrimônio que foi colocado sob a tutela do Estado de Minas Gerais seja recuperado pelo Governo de Minas através da CODEMIG

Respeitosamente,



___________________________
Gilson Benatti de Aquino
Presidente da ONG Nova Cambuquira




___________________________
Marilia Noronha
Vice Presidente da ONG Nova Cambuquira





ONG NOVA CAMBUQUIRA – DECLARADA DE UTILIDADE PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL.
Av. João de Brito Pimenta 466 – Centro – Cambuquira – MG – 37420-000
Tel. (35)3251-1066 E-mail: mnoronha@starweb.com.br
Site: www.acquasul.com

Campanha contra água mineral em garrafa descartável chega à Suíça

Devido ao seu balanço ambiental negativo, o consumo de água mineral engarrafada deve ser proibido na Suíça, propõe o deputado federal Jacques Neirynck, do Partido Democrata Cristão (PDC).
"A polêmica tomou as feições de uma caça às bruxas", diz Peter Brabeck, presidente da Nestlé, empresa líder mundial no mercado de água mineral.
Uma campanha iniciada nos Estados Unidos, propondo o consumo de água de torneira em vez de água mineral para proteger o meio ambiente, atinge também a Suíça.
Durante uma conferência em 23 de junho passado, 250 prefeitos dos EUA decidiram que nas suas cidades não será mais comprada água mineral com dinheiro dos contribuintes. Igrejas e organizações estudantis apóiam a "Anti Bottled Water Campaign".
Na Suíça, alguns restaurantes já oferecem jarras de água da torneira aos seus fregueses. O deputado Jacques Neirynck, ex-reitor da Escola Politécnica Federal de Lausanne, quer propor na sessão de outono do Parlamento a proibição da água mineral no país. Ela então só poderia ser comprada sob receita médica.
"São necessárias medidas restritivas para economizar energia. Gasta-se energia demais com a produção da garrafa, o engarrafamento e o transporte. Se não quisermos ter uma nova usina nuclear, temos de renunciar à água engarrafada", argumenta.
120 litros de água mineral per capita
Cada um dos 7,5 milhões de suíços consome cerca de 120 litros de água mineral por ano. O consumo mais do que duplicou nos últimos 20 anos, período em que as importações quase dobraram. Quase um terço do mercado suíço é coberto por água importada.
Segundo um estudo da Esu-Services, de Uster (perto de Zurique), para um litro de água mineral engarrafada e transportada por um longo trajeto são gastos 3,2 decilitros de petróleo.
Dois decilitros de petróleo são gastos por litro quando a água mineral é retirada de uma fonte na Suíça, colocada em garrafa PET (reciclável) e refrigerada antes de ser servida.
Para a obtenção de um litro de água de torneira, não refrigerada, o consumo de energia equivale a 0,3 mililitros de petróleo – mil vezes menos do que para a água mineral em garrafa de vidro, importada e refrigerada.
"A carga para o meio ambiente decorre principalmente da refrigeração, da embalagem e do transporte", diz Niels Jungbluth, gerente-executivo da Esu.
Nestlé rebate críticas
A Nestlé Waters, líder global do mercado, rebate as críticas feitas por políticos e peritos, dizendo que a água mineral de suas marcas representa apenas 0,0009% da água potável consumida no mundo.
Na Suíça, 75% de todas as garrafas PET são recicladas, diz Philippe Oertlé, porta-voz da Nestlé. Ele explicou ao jornal Tagesanzeiger que a empresa reduziu em 22% nos últimos cinco anos o peso da embalagem da água mineral.
Segundo o presidente da Nestlé, Peter Brabeck, "a polêmica tomou as feições de uma caça às bruxas. Quem quiser economizar água por motivos ecológicos tem de tomar mais água mineral e menos água de torneira", disse ao jornal Sonntagszeitung.
Brabeck argumenta que a água engarrafada provoca o menor consumo de água para levar líquido da melhor qualidade ao consumidor. "Como o preço da água de torneira é baixo demais, por motivos políticos, não há como investir o suficiente nas redes. Nos países em desenvolvimento, 70% da água potável é desperdiçada por furos na rede; na União Européia, 30%."
O presidente da Nestlé concorda que existe um direito humano à água. "Cinco litros por pessoa diariamente para beber e 20 litros para a higiene. O que passar disso tem de ser vendido a preço de mercado. Do contrário, serão subvencionadas piscinas em campos de golfe", afirma.
David contra Golias
Uma alternativa pode ser a água do tipo Club Soda (água encanada, filtrada, gaseificada e enriquecida com bicarbonatos, citratos, fosfatos e outros tipos de sais minerais). Ela prejudica cinco a oito vezes menos o meio ambiente do que água mineral, conclui o estudo da Esu.
Segundo Aaron Husy, gerente da Club Soda Distribution, em Vevey, a empresa vendeu até agora um milhão de cilindros de bicarbonato na Suíça – entre 300 mil e 400 lares formam o "núcleo" dos usuários fiéis. Cada cilindro de gás dura cerca de dois anos.
Husy considera-se um "David contra o Golias" das multinacionais que controlam o mercado de água mineral engarrafada: Nestlé Waters, Danone, Coca-Cola e Pepsi. Mas ele diz que já sente o resultado do apelo ecológico da água do Club Soda.
"Hoje somos suficientemente fortes para questionar a venda de garrafas de plástico e vidro, que são ecologicamente problemáticas, sem que sejamos esmagados como uma mosca pelos grandes", disse Husy ao jornal Tagesanzeiger.

Swissinfo, Geraldo Hoffmann (com agências e jornais)

ÁGUA MINERAL SERÁ FISCALIZADAA


Produção de Água Mineral será fiscalizada em ação do Confea e do DNPM Brasília, 14 de setembro de 2009.
O Confea e o DNPM preparam a I Semana Nacional de Fiscalização na Mineração, a ser realizada de 19 a 23 de outubro, com os objetivos de verificar se os profissionais estão exercendo legalmente a profissão e se a produção mineral está respeitando o meio ambiente. Entre os setores fiscalizados, está um que cresce anualmente: a água mineral.
De um lado, um negócio que movimenta US$ 100 bilhões por ano em todo o mundo. De outro, um recurso natural indispensável à vida no planeta. Essa é a realidade da água mineral, produto cada vez mais valorizado em um mundo onde 1 bilhão de pessoas, segundo a ONU, cerca de 18% da população mundial, não têm acesso ao líquido potável. Em um momento em que o mundo discute formas de desenvolver- se de maneira sustentável, garantindo recursos para gerações futuras, a discussão sobre a produção de água mineral se torna urgente.
Participante do ciclo da água e disponível em mananciais subterrâneos ou em nascentes, essa água contém elementos químicos dissolvidos oriundos das rochas e dos solos por onde passa. Segundo o Código de Águas Mineiras, existem 12 tipos de águas minerais, desde radioativas até as próprias para o consumo humano.
Uma vez que sofrem exploração, ou seja, como são aproveitadas economicamente, as fontes de água mineral podem ser contaminadas ou, ainda, não terem um período adequado para a renovação de seus minerais. Nesse caso, as águas correm o risco de tornarem-se apenas potáveis, não oferecendo todos os benefícios à saúde do líquido original.“Não se pode extrair água mineral além da vazão estabelecida pelos órgãos de controle. Além disso, é preciso evitar a contaminação, impedindo que redes de esgoto entrem em contato com os mananciais. Isso vem ocorrendo muito no Brasil”, alerta o geólogo José Eloy Guimarães Campos, professor do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília.
No Brasil, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a produção brasileira de água mineral cresceu de 2001 a 2007, quando foi publicado o último Anuário da Mineração Brasileira, a uma taxa anual de 3,6%, passando de 3,73 bilhões de litros para 4,61 bilhões de litros.O DNPM é o órgão do Ministério de Minas e Energia responsável pela concessão de lavras para pesquisa e exploração de água mineral. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abimam), até setembro de 2008, 789 concessões de lavra estavam válidas. Em 2007, declaram produção 436 empresas.
Alerta: água mineral contaminada - O professor da UnB alerta que algumas águas são vendidas como minerais, mas são apenas potáveis. Além disso, algumas marcas não possuem os limites máximos de contaminação estabelecidos pelo Ministério da Saúde.“São águas contaminadas que estão nas prateleiras dos supermercados. Umas chegam a conter 14miligramas de nitrato, quando o permitido são apenas 10 miligramas”, informa.Geologia na produção de água mineralGeólogos, profissionais registrados no Sistema Confea/Crea, são especialistas habilitados para iniciarem pesquisas e explorações de água mineral. Atualmente, existem 7.380 geólogos cadastrados no Sistema Confea/Crea.
O DNPM informa que realiza fiscalizações periódicas para verificar o trabalho de produção de água mineral.Os principais produtores nacionais são o estado São Paulo (34% da produção), Rio de Janeiro (7%), Minas Gerais (6%) e Paraná, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul (5%). Entretanto, a região que mais cresceu em termos de produção foi a região Norte, com quase 29% de crescimento. Entre as 6 principais empresas produtoras no Brasil, 3 são multinacionais.
Questão ambiental: A Abimam estima que o setor brasileiro, que acumula altas de produção desde 1995, possa crescer até 5% esse ano. Bilhões de litros a mais, gerando milhões de embalagens plásticas. Ao todo, são 57% de garrafões retornáveis de 10 e de 20 litros e 43% de embalagens descartáveis.
Esse talvez seja um dos grandes passivos ambientais da cadeia de produção da água mineral. Estima-se que uma garrafa pet demore até 500 anos para se decompor na natureza. Outro fator que gera crítica de ambientalistas é a cadeia de produção não sustentável.
“Os ambientalistas acham que existem problemas no envasamento, pois a indústria utiliza muita água para a lavagem dos galões reaproveitáveis. Depois disso, existe um alto custo de transporte das nascentes até os grandes centros consumidores”, explica o professor Eloy.
No entanto, ele não considera que a água mineral deva ser abolida. “Existem situações em que você não confia na água encanada. Em outros casos, não é possível ter acesso à água encanada. Nessas situações, o uso da água mineral é o mais recomendado”, argumenta.
Por isso, o Código Brasileiro de Mineração e o Código de Águas Minerais estabelecem uma série de normas para a exploração e comercializaçã o do produto. Entre elas, desataca-se uma portaria do DNPM para o envasamento, que estipula as medidas e características técnicas das embalagens.
Água encanada x água mineral: Em alguns estados, o sistema de tratamento de água é tão eficiente, que a água pode ser consumida diretamente da torneira. Na capital do Brasil, a Companhia de Água e Esgoto de Brasília divulga que a água que fornece para os 2,5 milhões de habitantes da cidade é potável.
O professor Eloy, entretanto, não recomenda a ingestão. “A água pode até ser fornecida, mas não estamos em países desenvolvidos onde a população está certa de que sua caixa d’água é limpa periodicamente”, diz o professor.
Entre o filtro convencional e a água mineral, o professor prefere a segunda opção. “O filtro comum não é capaz de matar todos os microorganismos. Ele segura a argila, mas deixa passar o vírus causador da hepatite, por exemplo. Por isso, os filtros mais avançados possuem carvão ativado e sistema de raios ultravioleta”, explica Eloy.
Exportação: Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Brasil possui superávit na balança comercial da mercadoria água mineral. Dados colhidos junto à Secretaria de Comércio Exterior, mostram que, de janeiro a julho de 2009, o país exportou 4.217.993 de US$ FOB (unidade que indica o preço de fábrica), enquanto importou 100.733 US$ FOB, a maior parte da França.
Um dado interessante é que o maior importador de água mineral do Brasil é a Angola. E, condizente com aproximação diplomática com os países do G20, quase a metade da água mineral exportada pelo Brasil vai para esses países.
O Brasil ocupou, em 2008, o posto de quarto maior consumidor de água mineral. Na frente estão os Estados Unidos, como maior consumidor, seguido de México e China.
O consumo do produto está tão elevado que, desde 2007, a consultoria Zenith International, informa que as águas envasadas superaram o consumo de refrigerantes gasosos e se tornaram a categoria de bebida de maior volume no mercado mundial.
Thiago Tibúrcio
(Assessoria de Comunicação do Confea)
RÉPLICA

PS: Olha a mão da Abinam aí pesooal... mas segue uma resposta inteligente e técnica e que todos devem vir a saber. A resposta veio do Sr Marco C.B. Marcon (ACQUA FUTURA)
segue:
Após leitura da matéria: "Produção de Água Mineral será fiscalizada" observei que algumas informações poderiam levar o leitor a fazer uma interpretação equivocada da situação da água mineral no Brasil. Assim gostaria de destacar e comentar algumas partes do texto, tais como:
1) "desde radioativas até as próprias para o consumo humano" - segundo os artigos 35 (itens X e XI) e 36 (itens I e II) as águas minerais brasileiras podem ser classificadas como fracamente radioativas, radioativas, fortemente radioativas e toriativas e nem por isso deixam de estar próprias para o consumo humano (Decreto-Lei 7.841/1945 - Código de Águas Minerais). Da forma como foi escrito no texto dá a impressão que as águas radiotivas são impróprias para o consumo humano;
2) "não terem um período adequado para a renovação de seus minerais. Nesse caso, as águas correm o risco de tornarem-se apenas potáveis, não oferecendo todos os benefícios à saúde do líquido original" - a grande maioria das águas minerais brasileiras (por volta de 80% da produção) são consideradas "águas leves", de baixa mineralização e, por isso são classificadas como hipotermais na fonte (temperatura igual ou superior a 25ºC na fonte), fracamente radioativas ou radioativas na fonte e fluoretadas (com concentrações mínimas de fluoreto > 0,01 mg/L). Todas essas águas, apenas se levada em conta as concentrações de sais, não seriam classificadas como águas minerais pela legislação da maior parte dos países da Comunidade Europeia e nem por isso deixam de ter sua importância no mercado de águas envasadas no Brasil;
3) "São águas contaminadas que estão nas prateleiras dos supermercados. Umas chegam a conter 14miligramas de nitrato, quando o permitido são apenas 10 miligramas” - pela legislação brasileira específica de água mineral (Resolução RDC 274/... da ANVISA) as águas minerais podem conter até 50 mg/L de nitrato que são consideradas próprias para o consumo. As águas adicionadas de sais, o gelo e a água de abastecimento é que não podem conter mais de 10 mg/L de nitrato (Portaria 518/2004 do MS). Essas águas (e o gelo) sim, acima desse valor, são consideras impróprias para o consumo humano.
Os limites máximos de contaminação de água mineral são definidos pelas Resoluções RDC da ANVISA 274 e 275 de 2005 e não pela Portaria 518/... do MS;
4) "Ao todo, são 57% de garrafões retornáveis de 10 e de 20 litros e 43% de embalagens descartáveis. Esse talvez seja um dos grandes passivos ambientais da cadeia de produção da água mineral. Estima-se que uma garrafa pet demore até 500 anos para se decompor na natureza." Talvez por esse motivo a ANVISA, através da Resolução RDC 175/2003, definiu padrões para avaliação das embalagens dos alimentos (inclusive bebidas e águas envasadas) que levam em consideração a garantia de qualidade do produto embalado através de exames macroscópicose e microscópicos das embalagens e não por um limite de tempo de utilização que acabaria por ampliar ainda mais o passivo ambiental.
É importante destacar o item 6 do Regulamento Técnico de Avaliação de embalagens definidos nessa Resolução da ANVISA: "para a avaliação de matérias macroscópicas e microscópicas podem ser utilizadas a observação direta e/ou observação com auxílio de instrumentos ópticos, devendo ser utilizados os métodos de análise adotados e/ou recomendados pela Food and Drug Administration (FDA), pela Association of Official Analytical Chemists International (AOAC), pela International Organization for Standardization (ISO), pelo Instituto Adolfo Lutz e pela Comissão do CODEX Alimentarius e seus comitês específicos ou outros métodos validados segundo protocolos adotados por entidades internacionalmente reconhecidas." e
5) Destacar o papel do químico, dentre outros profissionais da área de alimentos, que detém o conhecimento maior para a realização de trabalhos específicos voltados para a área de controle de qualidade do produto mantendo a higiene da indústria quando, montam o laboratório, realizam as análises microbiológicas, químicas e físico-químicas da água mineral, definem a melhor concentração dos produtos químicos (soda cáutica, hipoclorito, ácido peracético, peróxido de hidrogênio, ozônio, entre outros) para limpeza e higienização das diversas áreas da indústria, inclusive da captação, elaboram o Manual de Boas Práticas e delimitam as Áreas de Perigo e Pontos Críticos de Controle da indústria.
Desde já agradeço a atenção e aproveito a oportunidade para encaminhar minha tese de doutorado a respeito da Água Mineral defendida no Instituto de Geociências da UNICAMP em 2005 e, abaixo, um "link" para a legislação de interesse (Resoluções RDC 175/2003, 274/2005, e 275/2005, Portaria do MS 518/2004 e o Código de Águas Minerais de 1945).
Atenciosamente, Lucio Carramillo Caetano
Geólogo
Dr. Professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ

ÁGUA



A importância sócio-econômica e cultural da água mineral no Brasil


Autores:Prof. Edison Nunes, Profª Maria Margarida Cavalcanti Limena, Profª Silvia Helena Simões Borelli / PUC - São Paulo


1. Apresentação
Este documento, produzido por uma equipe de especialistas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, apresenta os resultados preliminares da primeira fase da pesquisa A importância sócio-econômica e cultural da água mineral no Brasil, realizada entre os meses de junho e agosto de 1999, com o objetivo de subsidiar a Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais — ABINAM no desenvolvimento de políticas e diretrizes para o setor.



2. Objetivos
Caracterizar a produção do setor de água mineral de forma a recuperar sua importância em termos da contribuição para a formação da identidade e do patrimônio social, político, econômico, cultural e ambiental das localidades onde a produção está instalada.
Identidicar os impactos decorrentes da redução e/ou extinção da produção da água mineral nessas localidades nos aspectos referentes à alteração da dinâmica econômica, social, cultural, política e ambiental.
Analisar processos decisórios e espaços para possíveis estratégias de atuação do setor em relação às possibilidades de enfrentamento da "água purificada adicionada de sais".


3. Metodologia utilizada
A pesquisa foi desenvolvida a partir dos seguintes procedimentos:
*Entrevistas/depoimentos com personagens relevantes, depositárias da história e da memória do setor;
*Entrevistas com agentes envolvidos nos processos decisórios (prefeitos, secretários municipais etc.);
*Levantamento de material iconográfico — plantas, fotos, documentos.
*Coleta de informações nas seguintes localidades:

Águas da Prata (SP)
Águas de Lindóia (SP)
Lindóia (SP)
Serra Negra (SP)
Caxambú (MG)
Lambari (MG)
Cambuquira (MG)
São Lourenço (MG)
Campo Largo (PR)
Poá (SP)
Itapecerica da Serra (SP)
São Paulo (SP)


Síntese dos resultados alcançados pela Pesquisa



Efeitos da reconceitualização: água mineral x água purificada adicionada de sais:
A água purificada adicionada de sais globalizada, desterritorializada, vem concorrer com a água mineral entendida como um produto essencialmente territorializado, com características originais, únicas e incomparável às demais;
A água adicionada de sais causa impactos negativos na imagem da água mineral que é sem tratamento, pura, natural, saudável e com origem definida;
Provoca dificuldade do consumidor em estabelecer a diferença entre ambas as águas, no tocante às características de ambas (origem e composição), especialmente quanto às características presentes nos rótulos das águas adicionadas de sais;
A utilização da expressão "água purificada" pode levar o consumidor a um entendimento de que esta poderia ser de melhor qualidade.
Impactos sobre as indústrias engarrafadoras
Impossibilidade das pequenas e médias empresas "massificarem" a produção de modo a enfrentar a concorrência com um produto "globalizado";
Impossibilidade de as empresas, isoladamente, enfrentarem a concorrência de campanhas de marketing globalizado; a exemplo do que ocorre no setor de refrigerantes, onde grandes marcas desenvolvem um estilo agressivo na condução da disputa mercadológica;
Impactos sobre o patrimônio construído pelas empresas no âmbito da geração e difusão de novos conhecimentos e tecnologia, da inserção de mão-de-obra qualificada e da oferta de empregos, principalmente em regiões do Interior;
Dificuldades de enfrentamento da questão da concorrência na distribuição dos produtos, já dominada por grandes grupos, o que poderia ser avaliado por meio de comprovação específica junto aos distribuidores.
Impactos sobre as localidades onde se situam as fontes e engarrafadoras
Perda de características diferenciais das cidades, construídas em torno da água mineral;
Perda de referências da identidade local e de todo um processo econômico, político, social e cultural construído em torno da presença da água mineral;
Prejuízos às atividades turísticas, fundamentadas no trinômio: natureza, juventude, esportes, como mecanismos de revitalização das localidades em que o turismo entrou em processo de declínio;
Prejuízos em relação a outras atividades econômicas – pequenas indústrias, comércio e serviços, que giram em torno da água mineral e do turismo;
Enfraquecimento das relações comunitárias locais, especialmente nas cidades em que a atuação da empresa engarrafadora é expressiva, no âmbito da filantropia, do patrocínio de uma série de atividades culturais e desportivas e no desenvolvimento de projetos voltados à melhoria da cidade;
Possibilidade de enfraquecimento das elites locais, vinculadas, principalmente, à tradição das famílias que dirigem a atividade de engarrafamento nas localidades e influenciam, direta ou indiretamente, o poder local.
Impactos em relação ao meio ambiente
Efeitos sobre o comportamento do setor que tem se pautado pela defesa da qualidade ambiental, da preservação dos lençóis subterrâneos e da preservação/incremento de uma consciência ecológica. Pode-se afirmar que os proprietários de empresas engarrafadoras em diversas localidades atuam como defensores do meio-ambiente e agentes de educação ambiental. Além de diversos programas ambientais aos quais as empresas engarrafadoras estão ligadas direta ou indiretamente, deve-se salientar a magnitude das ações do Setor quanto às áreas de preservação: somente as áreas de proteção das fontes, somadas, representam dimensão equivalente ao Estado de Sergipe.
Como as empresas e autoridades locais avaliam o processo de concorrência com a água adicionada de sais:
Necessidade de esclarecimento do consumidor quanto às características da água mineral, enfatizando seus atributos: pura, saudável, natural e com origem definida;
Conscientização da população no sentido do estabelecimento da diferença entre ambas as águas;
Como se dividem as opiniões:
Enfrentar a concorrência com a água adicionada de sais por meio de ações conjuntas das empresas do setor, mais diretas, envolvendo estratégias de marketing e estratégias publicitárias para mobilização de formadores de opinião e para esclarecimento do consumidor;
Estratégias conjuntas no sentido de mobilização dos segmentos políticos ligados aos níveis local, regional e nacional, buscando aperfeiçoamento normativo, a fim de coibir a indução a erro do consumidor.
"Apostar" na capacidade seletiva do consumidor, deixando a seu critério a escolha.
Quanto à legislação:
Necessidade de uma legislação mais "preservadora", visando reduzir o poder das grandes empresas;
Deve-se salientar o fato de que a presença de um código de ética e de um código legal de proteção poderia ser capaz de neutralizar o jogo de poder que se estabelece no mercado - agressivo, desleal etc. – entre as empresas locais e as empresas globalizadas.
O debate em torno da denominação da água adicionada de sais, objeto de várias portarias, revela a influência dos setores econômicos mais fortes na elaboração da própria legislação e os benefícios a serem auferidos apenas por esses grupos: na Portaria de no. 328, de dezembro/1995, a denominação utilizada é "água adicionada de sais"; quatro anos depois, o debate se acirra e, em 1999, uma nova Portaria, de nº. 26, de Janeiro, e a Resolução nº. 309, definem, respectivamente, "água comum adicionada de sais" e "água purificada adicionada de sais", beneficiando as empresas e grupos interessados.
A água mineral na globalização
Os resultados alcançados pela pesquisa, expressos neste relatório, demonstraram que a história da água mineral no Brasil entreteceu-se com a vida das localidades nas quais nascem, desempenhando, ao longo do tempo, um conjunto muito amplo de funções para além daquelas de uma mera commodity. No momento presente, as principais funções da água mineral estão associadas à identidade das localidades e sua organização; ao valor econômico; à geração de empregos; à difusão de tecnologia e à defesa do meio ambiente. A exploração comercial da água mineral não pode ser entendida como uma atividade econômica qualquer, exatamente por seu caráter acentuadamente multifuncional. Viu-se que o impacto da concorrência, de produto globalizado e assemelhado por força de marketing, extrapola em muito as empresas engarrafadoras, atingindo a vida das localidades.
O setor de águas minerais no Brasil constitui hoje precioso caso para a reflexão sobre os efeitos da globalização nas nações em desenvolvimento e, sobretudo, da necessidade de criação de políticas mais sutis e diversificadas de inserção na nova ordem mundial. Fica patente pelo seu estudo que regras gerais e simplistas são insuficientes para assegurar um desenvolvimento econômico e social de feições desejadas pela cidadania.
O valor de algumas atividades não se limita a quanto geram de renda monetária
O exemplo europeu parece bastante útil nesse caso: lá não se aceita que as benesses do livre-comércio,
geradora de salutar concorrência capaz de maximizar produtividade e qualidade na maioria das atividades econômicas, possa ser justificativa para uma política inadvertida que, ao desconhecer as peculiaridades de poucos e determinados setores, acaba por comprometer a organização social e econômica de regiões inteiras. Argumentam os europeus que o valor de algumas atividades não se limita ao quanto geram de renda monetária, já que tais atividades mantém uma relação particularizada e importante com o meio ambiente e com a sociedade nele presente. Protegem assim sua agricultura para defender a paisagem da deterioração causada pela inatividade produtiva ou por novo uso mais agressivo ao meio; para a garantia da vida social de suas localidades, evitando o êxodo e, também, por motivos geopolíticos, entre outros. Este é o entendimento da multifuncionalidade do setor.
Assim, as políticas européias de inserção na economia globalizada não fazem tábula rasa das condições concretas de setores sensíveis e socialmente importantes. Trata-se de política mais ajustada à realidade, manejada por gestores preocupados com o tipo de efeito de suas decisões sobre a vida de seu povo. O exemplo europeu deveria ser seguido pelas autoridades brasileiras no caso da indústria de água mineral: todas as características do setor integram-no ao conceito de multifuncionalidade e, requer, por isso mesmo, proteção especial.
Não se trata aqui de defesa protecionista da economia nacional contra a concorrência estrangeira, nem de reivindicação corporativa. A defesa de um setor multifuncional é moderna, contemporânea à globalização, e busca a proteção da sociedade contra a atividade econômica predatória. E este é um direito inalienável das nações e um dever de suas autoridades.
As autoridades brasileiras, infelizmente, não estão a comportar-se como suas congêneres européias no caso das águas minerais. Afora vereadores e prefeitos das localidades produtoras, poucos são os parlamentares e detentores de cargos executivos atentos à questão. Prova disso é que o processo decisório que autorizou a produção da "água comum adicionada de sais" limitou-se a um ato administrativo assinado por um diretor interino do Departamento Técnico-Normativo da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, sem a salutar instrução da voz dos setores potencialmente interessados. Isto mostra o quanto o Brasil ainda está atrasado no que se refere à compreensão das exigências de uma democracia forte.
A indústria brasileira de águas minerais dificilmente poderá concorrer com um produto assemelhado, mas globalizado.
É impossível transferir as fontes para regiões mais próximas aos mercados consumidores
As peculiaridades da produção de água mineral têm assegurado um setor marcadamente concorrencial, com cerca de duzentas pequenas e médias empresas, dispersas pelo território nacional, alocadas, especialmente, em regiões interioranas. Seus produtos estão normalmente associados às respectivas fontes, o que permite apenas uma atividade de marketing bastante modesta comparada a de um produto globalizado. Além disso, ao contrário do que pode ocorrer com a "água adicionada de sais", é impossível transferir as fontes para regiões mais próximas aos mercados consumidores. Assim, o transporte, que pesa bastante na composição dos custos, pode vir a ser um diferencial importantíssimo contra as chances da indústria de águas minerais. Outra fonte relevante de custos da água mineral está nas exigências de proteção ambiental, ausentes naturalmente em produto industrializado.
A água adicionada de sais continuará a não ser água mineral
O resultado disso tudo é que a água adicionada de sais será mais barata, melhor propagandeada, melhor distribuída... embora continuará a não ser água mineral. A maioria dos consumidores, não sabendo diferenciar os produtos, já que a publicidade da água adicionada de sais em tudo evoca a mineral, provavelmente fará a opção enganado.
Na impossibilidade de concorrer, o cenário mais provável é o da aquisição das concessões de lavra pelas multinacionais do setor alimentício e de refrigerantes, sabidamente oligopolizados. Em tal caso, a água mineral brasileira, cuja qualidade é comparável às melhores do mundo, poderá tornar-se produto de alto luxo, com preços bastante elevados.
Para reestabelecer a justiça, esta lógica não se circunscreve somente no âmbito das multinacionais. Maximizar os próprios interesses é atitude intrínseca aos agentes econômicos de um modo geral. Os efeitos desse tipo de atitude é que variam segundo os recursos de poder e as condições do meio. É neste aspecto - o dos recursos de poder - em que a vantagem das multinacionais é irrefutável.
A globalização da economia, em seu sentido restritivo de acordo de supressão de barreiras alfandegárias e desregulamentação, só faz sentido como exposição dos agentes econômicos às regras da concorrência e jamais pode ser invocada para a concentração e oligopolização dos efeitos danosos às sociedades.
Ela só é compensada pela presença, no meio social, de regras que restrinjam o potencial agressivo sem lhe tolher a capacidade de prosperar em parceria profícua com a sociedade nacional.
No caso da "água adicionada de sais" urge, por parte das autoridades, repensar as regras, a fim de que o consumidor não seja logrado e a sociedade possa continuar a usufruir dos benefícios da presença significativa do setor da água mineral.

DNA




Já estava pronta para fazer uma matéria cujo título seria: DNA. É impressionante como as pessoas se apoderam de conquistas dos outros!



A ONG Nova Cambuquira, tem dez anos de luta e se vamos ter um novo balneário é luta nossa, se as estradas do Circuito foram asfaltadas (Comissão especial da estâncias, da ALEMG, a pedido das ONGS do Circuito,quatro meses de trabalho,com reuniões semanais em BH) e o Marimbeiro está recebendo melhoramentos fomos nós e as ONGS do Circuito. Temos farta documentação pois é uma conquista de 2005...



Quanto a referida matéria do vereador creio que ele não estava na reunião com a Secretária de Turismo Érica Drumond onde foi feita declaração de nossa contribuição ao povo de Cambuquira (Reforma Marimbeiro) pelo próprio Carlile, Vice-Presidente da CODEMIG.



Não são os louros, e sim uma questão de justiça e postura ética dos membros da referida ONG em dizer a verdade dos fatos. Nosso respeito ao Prefeito com sua postura ética e moral.



O grande desafio não é receber aplusos dos fracos e indefesos e sim ter coragem de bater nos fortes. (GHANDI)



Marília Noronha
Vice Presidente da ONG Nova Cambuquira













Os vereadores Celso e Roginaldo lêem com o prefeito Kaka, matéria em que um vereador colocou no Jornal da Câmara sobre a Rua Santos Dumont, afirmando que um certo deputado, Secretário de Estado estaria disponibizando recursos para a pavimentação daquela rua.



Ocorre que a pavimentação da Rua Santos Dumont, já tem projeto aprovado, com recursos proveniente de emenda do deputado Sargento Rodrigues.



No mesmo jornal um outro vereador afirma que conseguiu as obras do Parque do Marimbeiro, quando todos tem pleno conhecimento que aquela obra é fruto de uma luta incessante da ONG Nova Cambuquira, existindo inclusive uma Ação Civil Pública contra a Codemig, impetrada por aquela entidade.É curioso que depois que começa a aparecer realizações, aparecem também muitos "pais da criança".