"Terminadas as eleições, restam algumas lições. Apesar de termos presenciado uma campanha sórdida e rasteira baseada em mentiras, calúnias e difamações de ambos os lados que deixou a nação brasileira em suspense durante um mês, prevaleceram as lições de democracia. Brasileiros e brasileiras, apesar das agressividades manifestas durante a campanha deste segundo turno, realizaram tranquilamente a sua escolha. Sem tumultos.
Outra lição que deduzimos destas eleições é: Os pobres sabem votar, sim! Maria Rita Kehl, naquele famoso artigo 'Dois pesos...', que causou a sua demissão de O Estado de São Paulo, alertava às vésperas do primeiro turno quanto à desqualificação dos votos das classes D e E que seriam, segundo os opositores, frutos da "bolsa-esmola". São 40 milhões de pessoas assistidas pela famigerada bolsa. Nos úlltimos meses recebi vários e-mails ressaltando que o importante era "ensinar a pescar", sempre dei boas risadas com esse pensamento. 40 milhões pescando, vai faltar peixe. Em 8 anos de governo foram gerados 4 milhões de novos empregos, enquanto não fossem criados o total de vagas restantes o povo morreria de fome. Faço questão de ressaltar as palavras do blog de Taeco Carignato e de aguns psicanalistas, já muito conhecidas pelos internautas:
'Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.'
Foi por esta conquista cidadã que os mais pobres votaram pela continuidade das políticas do Governo que ora se encerra. Porém, se para a presidência, eles escolheram pelo bolso e não pela consciência política a pessoa de Dilma que representa seus interesses, por que não poderiam fazê-lo? Ora, a classe A não vota segundo seus próprios interesses? Quando as classes D e E escolhem candidatos segundo seus interesses, trata-se de compra de votos? Pior, as classes D e E são compradas por ninharias?
Terminadas as eleições, todavia, a desqualificação continua. Agora, salienta-se o perfil geográfico dos votos associado aos perfis econômicos regionais. Com uma ressalva: Minas Gerais e Rio de Janeiro foram deslocados ao Norte-Nordeste. A desqualificação dos votos dados à Dilma Rousseff, além do ranço preconceituoso, também busca suavizar a derrota do seu adversário a fim de mantê-lo no cenário político já que o candidato natural da oposição para as eleições de Presidente em 2014 seria o Aécio Neves. Por essas e outras que passo parte na minha vida no Rio de Janeiro e a outra em Minas Gerais."
Outra lição que deduzimos destas eleições é: Os pobres sabem votar, sim! Maria Rita Kehl, naquele famoso artigo 'Dois pesos...', que causou a sua demissão de O Estado de São Paulo, alertava às vésperas do primeiro turno quanto à desqualificação dos votos das classes D e E que seriam, segundo os opositores, frutos da "bolsa-esmola". São 40 milhões de pessoas assistidas pela famigerada bolsa. Nos úlltimos meses recebi vários e-mails ressaltando que o importante era "ensinar a pescar", sempre dei boas risadas com esse pensamento. 40 milhões pescando, vai faltar peixe. Em 8 anos de governo foram gerados 4 milhões de novos empregos, enquanto não fossem criados o total de vagas restantes o povo morreria de fome. Faço questão de ressaltar as palavras do blog de Taeco Carignato e de aguns psicanalistas, já muito conhecidas pelos internautas:
'Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.'
Foi por esta conquista cidadã que os mais pobres votaram pela continuidade das políticas do Governo que ora se encerra. Porém, se para a presidência, eles escolheram pelo bolso e não pela consciência política a pessoa de Dilma que representa seus interesses, por que não poderiam fazê-lo? Ora, a classe A não vota segundo seus próprios interesses? Quando as classes D e E escolhem candidatos segundo seus interesses, trata-se de compra de votos? Pior, as classes D e E são compradas por ninharias?
Terminadas as eleições, todavia, a desqualificação continua. Agora, salienta-se o perfil geográfico dos votos associado aos perfis econômicos regionais. Com uma ressalva: Minas Gerais e Rio de Janeiro foram deslocados ao Norte-Nordeste. A desqualificação dos votos dados à Dilma Rousseff, além do ranço preconceituoso, também busca suavizar a derrota do seu adversário a fim de mantê-lo no cenário político já que o candidato natural da oposição para as eleições de Presidente em 2014 seria o Aécio Neves. Por essas e outras que passo parte na minha vida no Rio de Janeiro e a outra em Minas Gerais."
Luiz Antonio (membro da ONG Nova Cambuquira)
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